O espectro reminiscente eleva-se na brisa crepuscular
Numa dança sem sentido, ritmo destroçado
Pela mágoa de se perder no nada,
Irreal falácia intemporal de ser
O que se preludia num momento fugaz de credibilidade
Só concebida aos meus olhos…
Se pelo menos conseguisse ver o que é suposto
Ou pelo menos indagar pelas formas inócuas
Que te preenchem; mas não quis supor
Que te perdia nas mãos da sombra,
Porque te sentia todos as noites antes do sono me levar,
Aquele beijo imaginado, um suspiro vão…
A criança solta-se da inocência,
A essência de ser e a vontade de procura,
O sentido da caminhada e o percurso perdido
Em suposições, em areias movediças,
Que me aprisionam as lembranças, as vontades, os desejos…
Abro alas ao sonho que se pode ter…
01.09.05
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